quarta-feira, 27 de abril de 2011

Tempurá de Blá Blá Blá


Um diabético está a beira da morte. Tomou dezessete facadas
e implora por um bombom Sonho de Valsa. Último sonho
(literalmente) de um moribundo prontamente negado. Oras,
o cara é diabético e quer uma dose cavalar de açucar…
E o soldado beberrão após uma rajada certeira das linhas inimigas
querer molhar a boca com scotch? Na na ni na ni na.
Alcoólatra e quer beber? Já ouviu falar nos doze passos
dos Alcoólicos Anônimos, senhor oficial?
Foi assim que me senti meses atrás ao ter o pedido de ir
a um restaurante japonês negado. Agora a história é outra.
O doutor liberou. Arigatô.
     

Nice...


Help!


Tron


terça-feira, 26 de abril de 2011

Watch and Learn


Qual a palavra mais poderosa que existe? Dinheiro? Não. Poder?
Xi, errou. A palavra mais poderosa do mundo é o pronome "se".
Porque permite qualquer coisa, é um devaneio sem fim. Tem um
ditado em ídishe que diz mais ou menos o seguinte: Se meu pai
tivesse rodas, eu seria uma bicicleta. Nonsense? Pois é. Este
é o "se". Sacou? "Se eu tivesse um milhão, viajaria mais". Não
precisei do milhão. Meus colegas de trabalho indagavam como
eu ia direto viajar. Simples. Mal chegava de uma viagem,
já começava a pagar a próxima. Não é um segredo de estado
guardado a sete chaves. "Se eu tivesse um carro melhor, pegaria
mais mulheres". Ué, leia. Aposto que ainda existam mulheres por
aí interessadas apenas em um bom papo. "Se eu fosse mais jovem,
faria esta loucura". Desde quando loucura tem prazo de validade?
Mais surreal: "Se eu tivesse asas, nem trânsito eu pegaria". Vá a pé.
De bike. Moto é perigoso. Asas? Olha aí o que aconteceu com
Ícaro. Eu não caio mais neste truque. É o tal pronome aparecer
no pensamento e ra-tá-tá-tá-tá, elimino-o. "Se eu tivesse bom..."
é uma pinóia. "Se eu não tivesse nada..." o catzo. Tá vendo?
Poderoso. E perigosíssimo. Extirpei o "se" do meu vocabulário.
Então qual é a palavra mais poderosa do seu vernáculo, Ol'Jones?
Sem querer soar piegas, meloso ou sensível demais, diria "amor".
"Se" soei veado demais, desculpa aí. Mas eu amo vocés.
      

Uh-Oh...



sábado, 23 de abril de 2011

R.I.P. Grete Waitz


Morreu a lenda noruegusa. Maratonista, no final da década de setenta
venceu nove vezes a Maratona de New York e bateu quatro
vezes o recorde mundial. Lutava contra um câncer há seis anos...
  

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Interview II


Nem deu tempo de entrar no carro e senti um suave toque em meu
ombro. Era ele novamente. E uma vez mais tomou as rédeas da
situação: "Vi que você não saiu da nossa conversa totalmente
satisfeito. Vamos comer algo. Segura na minha mão e caminhemos.
Três quadras você tira de letra. E esta padaria tem a melhor pizza
de balcão de São Paulo. Vale a pena.Você vai no médico aqui
da Terra amanhã e por mais que o tumor tenha diminuído, você
não ficará totalmente satisfeito. Então lhe digo novamente. Não
te falei em prazo. Dia, mês ou ano. Eu sou o senhor do tempo
e médico dos médicos. Mas não vou precisar tempo. Cabe a você
administrar sua frustração. Dois pedaços de muzzarela, por favor.
Como ex-publicitário, você tira isto de letra. Sua vida está boa,
toda infra-estrutura possível e imaginária, você está acompanhado
dos melhores profissionais que o dinheiro pode pagar.
Obrigado. Peraí que eu corto. Experimenta. Boa, né? Seus irmãos
e tios continuam e vão continuar te alimentando com um amor
que você só achava possível vindo de sua maravilhosa mãe
ou do Topek. Aliás, um anjo este bichinho, hein? Eu sei, eu que
mandei ele pra você. Sei que de vez em quando você cai na
armadilha: Com tanta gente ruim, por que eu? Porque cada um
carrega seu fardo. Não tem gente que se mata por dívidas?
Não tem pessoas que não agüentam um rompimento amoroso?
Romeu e Julieta? E olha que só eu posso tirar vidas. Não tem
pessoas que tão bem mas levando uma vida triste e depressiva?
Pois é. Esses caras sempre serão tristes e depressivos,
invejando qualquer coisa que você tenha e achando
que com esta cereja, aí sim a vida vai ser menos ruim. Até
conseguirem e almejarem uma cereja maior. Cada um tem sua
carga e ninguém é mais importante que ninguém. Então foque
nos seus problemas, veja o quanto você já evoluiu física e
espiritualmente. Depois disso tudo, você saboreará ainda mais
sua vida. Garçon, a conta por favor". Uma vez mais, a entrevista
havia terminado. Pensativo e um pouco mais tranquilo, peguei
no braço da Ana e andamos até o carro. Desta vez fomos para
casa, para as patas do anjinho que me esperava anciosamente.
     

Wow


    

Precoce


 Nice Toy.
    

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Interview


Finalmente consegui, Insistente e teimoso sempre fizeram
parte do meu repertório. Paciente é algo novo. Paciente
para ser um paciente médico. Paciente para entender que
nem tudo é na hora que você quer. O escolhido não foi o
Emiliano ou Unique. Um simples e discreto hotel do centro.
E ao invés de uma suntuosa túnica ou um bem cortado terno,
Havaianas, jeans e uma puída camiseta do Campeonato
Sul-Americano de 2004 no Rio vestiam aquele homem
nem um pouco sério. Talvez você imagina isto pelo cargo.
Mas não, ao invés de sisudez, um bonachão cativante e de
sorriso largo. E não houve diálogo ou entrevista, mas sim
um monólogo que faço questão de reproduzir na íntegra:
"Calma, sei suas perguntas então vou te dar umas respostas.
Antes de mais nada, queria dizer que a torcida por ti é grande.
Parentes, amigos, judeus, católicos, pastores, espíritas,
homens da ciência, gente do bem. Até quem não acredita
em mim, mas acredita em você. A roupa simples porque
sou simples. E convenhamos, bem mais confortável que
um terno de grife. Quer um café? Eu sei que quer, mas
sou educado. Aqui está. Sou um só para cuidar de tudo.
Todos me chamam, rezam, oram, pedem o tempo inteiro.
Atendo a tudo e todos, principalmente vocês humanos,
minha invenção preferida. Mas é muita gente, muita coisa.
O assassino do Realengo, as placas tectônicas no Japão,
a instabilidade no Oriente Médio, os enfermos do mundo
inteiro, o buraco na camada de ozônio. Outros planetas,
o universo. E eu. Euzinho. Férias? Nem pensar. Mas não
estou reclamando, adoro o que faço, só que as vezes não
dá para cuidar de tudo, as coisas se acumulam, passam
desapercebidas e meu dasafeto se aproveita. E antes
que você me pergunte "mas por que eu?" eu já lhe
respondo: E porque não você. As coisas tem seu próprio
tempo para acontecer, e se eu te quisesse lá em cima
comigo, com seus pais, já tinha te levado. Quer ver o
quão mal você estava? Você pagou boa comida e bebida
a rodo para mais de cem pessoass, seu muquirana.
O que importa é que você está na minha pauta
e lhe garanto que tudo vai ficar bem. Tenha paciência,
continue lutando, fazendo o que é certo. Continue
crescendo e evoluindo. O tempo só a mim pertence.
E não uso barba branca porque além de coçar,
acabam me confundindo com o velho Noel".
A entrevista havia acabado. Segurei no braço da Ana,
minha fiel escudeira, e me fui em direção ao carro.
     

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Bullying é o C******


Este texto não é para te impressionar, gatinha.
Não vou ficar desfilando meus dotes literários.
Vou escrever sobre covardia. Não, não é sobre
a covardia da doença, ou do tratamento ou blá, blá,
blá. Não fiz lição-de-casa, não fui ver o significado
da palavra, não sei se está certo ou se você compactua
desta minha humilde opinião.. É só um texto
para amenizar minha putice. Para mim, covardia é
o mais forte se aproveitar do mais fraco. É não dar
a chance de se defender. É Hitler e patota desarmar
a população para evitar qualquer tipo de retaliação.
Ou você acha que o povo judeu é medroso, só pensa
em grana e não lutaria pela vida? Covardia é atirar
na namorada desarmada. À queima-roupa pelas costas.
Covardia é este filha-da-puta entrar em uma escola,
matar doze e ferir mais doze. Crianças. Bullying?
C'mon. Não tem justificativa. Não tem "ah, zoavam
com ele. Jogaram-no na lata de lixo". O covardão
resolveu se vingar dez anos depois? O gordinho
australiano não esperou tanto. Acabou com esta história
de uma maneira muito simples: se defendendo.
Porque este covarde não entrou em uma academia
de Mixed Martial Arts? Porque não convidou alguns
membros do BOPE para um duelo? Porque daí
seria bem mais difícil. Bundão.
  

domingo, 10 de abril de 2011

Marathon Man


Você acorda cedo. Bem cedo. Tenso. Bem tenso. Após
inúmeras idas ao banheiro, após amarrar os tênis várias vezes
por achar eles muito apertados ou muito soltos, após um
estranho ritual de passar vaselina por recônditos corporais
inimagináveis, o tiro de largada é dado e você sai. Correndo.
É o que você vai fazer pelas próximas três horas. Isto se você
for muito bom, senão três horas e meia, quatro, quatro horas
e meia. Não tem mágica. Você vai fazer aquilo que treinou.
Os primeiros dez quilômetros são bem estranhos. Aquecendo,
você não está muito confiante, acha que não está preparado,
suas pernas estão cansadas, seus orgãos internos se fecharam
em uma reunião confabulando para encontrar harmonia
entre os departamentos. E a reunião acaba. As vezes no nove,
as vezes no dez ou quinze. E você se sente bem. Tem que
passar pela meia zerado, fingir que a corrida começa agora.
De certa forma começa. Você tem que fazer a segunda
metade mais forte. Você chega nos trinta. Mas pode acontecer
no vinte e nove. Ou trinta e cinco. O paredão. Intransponível.
Outra metáfora? A transportadora deposita o piano-de-cauda
em suas costas. Administre até os trinta e nove e comece a
acelerar. Acelerar? Sim, faltam só três qilômetros, cento e
noventa e cinco metros e você quer cravar um tempaço.
Indepedente dos outros, você quer se superar, bater o seu
próprio tempo. Esqueça o velhinho que te passou voando
baixo. Você não sabe quantas ele já correu, nem da vida dele.
Cada um é um. Deu para imaginar o que é uma maratona?
Eu corri treze. Vá até a esteira da sua academia e coloque
a velocidade de doze quilômetros por hora. Corra 42,195 km
e você terá completado a prova em três horas e meia. Cinco
minutos o quilômetro. Com algum treino, este era um ritmo
confortável para mim. Corri para quatro minutos e trinta
segundos o quilômetro. Na sua esteira, uns treze e meio,
quatorze quilômetros por hora. Eu que entendia tão bem
de maratonas, não entendia o uso tão leviano desta palavra.
Maratona do Tom & Jerri no Cartoon Network. Maratona
do Nhoque na Cantina do Babo. Maratona dos Tubarões
no Discovery. Maratona do Beijo no Shopping Bourbon.
Para mim, era uma heresia usar a palavra "Maratona"
para algo que não os 42,195 km de uma corrida de rua.
Agora entendi. E como corredor de maratonas tenho
o respaldo para usar tal palavra como bem entender.
Usarei em algo absurdamente longo e extenuante.
A doença? A luta? O tratamento quimioterápico?
A incerteza? Hmm, perfeito: Estou na Maratona
pela Vida. Mas ainda não vislumbrei a linha de chegada.
Haja vaselina.
     

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Please?


Tenho cá minhas dúvidas sobre seu destino. Não acho que está
na hora e nem sei se quero deixar este legado, tá ligado?
Você já está cansado de saber que este blog começou com outro
intuito e de repente foi engolido pela doença. Como eu.
Você está careca de saber que desevolvi um prazer quase
obsceno de teclar e relatar minhas aventuras e desventuras.
E você também está farto de saber que o blog está tomando
um rumo bacana, entrando e até inspirando a vida das pessoas.
Não, de modo algum algum dia imaginei isto. Eu, antes protegido
por couraças e blindagens anti-sentimentos estou me abrindo,
me doando e descobrindo que dar sem esperar nada em troca
é mágico. Só que a troca acontece. Os e-mails, comentários
e força que recebo exercem em mim um poder absurdo.
Então preciso pedir um favor. Não é grana, fica tranquilo.
Tampouco é favor sexual. Você está cansado, careca e farto
de saber que cansado, careca e farto não são atributos que me
atraiam. Outro dia um membro vitalício do "Clube dos Poucos
e Bons" me disse que quase mandou este blog para seu estressado
chefe, mas achou que seria invasivo. Para ambos lados. Do meu,
não é. Quero sim que estes textos entrem e inspirem a vida
de pessoas. Este é o favor. Espalhem este blog. Para quem goste
de refletir. Para quem possa se inspirar. Para quem goste de belos
e maravilhosamente bem escritos textos. Para quem queira em
um futuro se Deus quiser próximo me ver como um ganhador
de prêmios literários, escritor de best-sellers e metido como
um publicitário. Nem creio que os sortudos abençoados
com vossa presteza e bondade precisem gostar de
Harley-Davidsons ou motos customizadas. As fotos podem
até funcionar como um relaxante mental. Então, mãos a obra.
Como em um e-mail de auto-ajuda, mande o endereço deste
blog para doze pessoas. E caso você queira algo em troca,
posso até separar vintão. Mas favor sexual, nem pensar.
     

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Jackpot!


Comecei cedo na propaganda. Saí cedo também. No primeiro
festival de Cannes em que estava na agência, meu único anúncio
ganhou todos prêmios possíveis e imagináveis, o que achei
estranho, porque como nunca lambi invólucros escrotais, ele
não foi inscrito. Ganhou até como melhor filme, mesmo sendo
um anúncio de revista. Mas nem foi por isso que deixei de ser
um publici-otário. Ganhei sozinho o maior prêmio pago pela loteria
esportiva em todos tempos. Também não joguei. Não tinha bilhete
premiado mas mesmo assim insistiram em pagar. Ganhei na loteria
inglesa também. Também não joguei. Comprei uma casa nababesca
em Miami. Indo para lá, meu jatinho caiu em mar aberto.
Infelizmente minha equipe padeceu no incidente. Eu,
milagrosamente não sofri nada. Um arranhão sequer. Nem quando
o barco de mergulho foi a pique em um mar infecto por tubarões
brancos famintos. Por mais responsável e careta que sou, devo
admitir que em algumas situações tomei várias doses e andei
em uma das motos de minha coleção. Tenho valores
e consciência, esqueceu? Não misturo álcool e veículos.
E mesmo com esta imaturidade e irresponsabilidade, não caí,
não atropelei mocinhas ou velhinhas e não me envolvi
em acidente de nenhum tipo. Em uma das maratonas
que corri, a Nike me ofereceu um contrato vitalício.
Gostaram de mim, disseram eles. A Reebok também.
E a Puma, Ascis e New Balance. Estive no World Trade Center
em Nova York um dia antes do atentado. Meia hora antes
do tsunami deixei Fukushima. E o Japão.

Agora pegue esta sorte toda e transforme em azar. Jackpot.
     

domingo, 3 de abril de 2011

No News?


A Joyce deixou aqui uma matéria que saiu estes dias no jornal.
A Joyce definitivamente faz parte do panteão. Sim, dos poucos
e bons. Mas este não é um texto sobre a importante presença da
Joyce, minha analista há anos, minha amiga, na minha vida.
Joyce minha analista, posso chamá-la de Joyce, minha amiga?
Nem é este um texto sobre a rapidez e a constante preocupação
com que o Hélio, meu tio há anos, meu amigo, viu a matéria
e conversou com seu primo, um importante médico há anos
lá nas América. Tampouco este é um texto sobre o Arnaldo,
meu irmão também há anos e meu amigo também há anos
ou seu amor incondicional  conclamando oncologistas atrás
de uma novidade. Não tem novidade queridos Arnaldo, Hélio
e Joyce. O jornal fala de um novo tratamento para o tipo mais
letal de tumor de cérebro, o glioblastoma. Sim cara-pálida,
este é o nome da merda com que fui agraciado. E o tratamento
em questão ainda não é levado a sério, bradam os oncologistas
unidos. Então sobre o que é este texto? Seria sobre o trecho da
matéria que diz que a sobrevida média após o diagnóstico do
tal câncer é de 2,3 meses? Ah, é sobre o sucesso da tal nova
quimio e o incremento da sobrevida do paciente para 3,7
meses? Tá frio. Sobre o que então é esta porra de texto?
Provavelmente sobre o que jornal nenhum consiga quantificar.
Provavelmente sobre eu contrariando estatísticas e teimando
em permanecer importunando por aqui por um tempo maior.
Provavelmente sobre o que a Joyce, o Hélio, o Arnaldo
e eu temos, cada um em uma quantidade ou intensidade não
mesurável. Fé, esperança, vontade? Provavelmente.
     

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Pipes


I like those pipes.
Oh Danny boy the pipes, the pipes are calling...

sábado, 2 de abril de 2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Catar Milhos. Para Quê?


Talvez para receber e-mails maravilhosos como este?

PQP Claudião, tá se superando nos textos meu velho, parabéns.
Não sei se vc já parou pra pensar nisso, mas veja que indiretamente
vc tá ajudando gente pra caramba.
É por isso que você está nas orações diárias de tanta gente, e tenho
certeza que vc vai melhorar.
Qualquer dia ainda terei o prazer de sentar com vc e trocar idéias
e filosofar sobre a vida, motos etc...
Acho que todos temos nossos fardos pra carregar e ele nunca é
maior do que podemos aguentar, aprendi isso quando a pouco
menos de 5 anos atrás perdi meu irmão, meu melhor amigo, ele
tinha apenas 18 anos. Tive que assimilar essa frase a duras penas,
tendo q me segurar e segurar a onda dos meus pais.
Bom, a história é longa, e sinceramente só tenho que te desejar
força, e que vc continue escrevendo, pois vc ñ sabe o bem que vc
tem feito.
Abs

Gustavo