domingo, 30 de janeiro de 2011

Pimp my Ride?




Oh-oh.

Pimp my Ride

Inveja

O Truta aqui em questão passa o dia inteiro,
todos os dias, em cima de uma Harley-Davidson.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Arf Arf


Penso em ficar bom. Penso nisto porque penso em que tipo
de carreira me encaixaria. Antes só pensava se veludo vermelho
era muito cafona para revestir meu caixão. Esta mudança
de pensamento demonstra um vigor maior da massa encefálica
deste que vos escreve. Imagino que Cirurgião Neuro-Cerebral
ou Físico Termo-Nuclear não são bons Planos Bês para quem
tem um singelo diploma de publicitário. Esperava uma resposta
para Salva-Vidas, mas Pamela Anderson declinou do convite.
Antes que você também tente, filmes pornôs não mais fazem
parte de sua vida profissional.
Aí lembrei do Plano B do Plano B. Ok, vou dividir com vocês.
Não o lucro. Não tem lucro. Emil Zatopek, ou Topek
para todos, Totó, Toti, Bixim, Urubu só para os íntimos
vai fazer aniversário. Clichê seja dito, quanto mais conheço
os seres humanos mais gosto do meu cachorro. E dai?
Daí que quero dedicar mais tempo a estes maravilhosos
companheiros. Não visando dinheiro, como os criadores.
Trabalhar em alguma ONG, encontrar lar para estes fiéis
amigos. Orfãos, tadinhos. Abandonados. Tanta gente que
compra e depois se arrepende. Só whippets (igual o Totó)
já me ofereceram uns 4. Cada cão legal, vira-latas
simpaticíssimos. Se for pensar, é uma maneira de salvar vidas,
evitando vosso constrangimento de me ver de sunga vermelha.
Então resolvi começar o expediente neste exato minuto:
Quer um dog? Vai se dedicar? O bicho só quer amor,
um prato de comida e água. Prometo que ele vai dar mais,
muito mais em troca. Veja nestas ONGs:
Lembre-se. Amigo não se compra. Se conquista.
E não estou falando só de cães.

Tanks a Lot




God Gave Rock'n'Roll to You


Era 1983. Tinha 13 anos e era o ano dos Bar-Mitzvahs,
a cerimônia judaica onde meninos com espinhas se tornam
homens. Ainda que com espinhas. Em uma destas festas
um colega proferiu: - Rock? Kiss? Isto é moda, daqui
a pouco passa. 27 anos depois e ouço as mesmas coisas.
Após o tal Bar-Mitzvah fui no show do Kiss. O útimo
deles maquiados. E um dos primeiros grandes shows
internacionais. Tirando Van Halen em 79 e Queen em 1981,
o Brasil era muito longe e muito tupiniquim com todas suas
cobras e jacarés e índios no meio das ruas. Ah, depois desta,
o Kiss já veio mais umas 3 vezes. Estive em todas.
Era 1985. Um projeto grandioso tinha saído do papel
e ganhava as ruas. Se a vida começasse agora, se tudo fosse
nosso outra vez, se a gente não parasse mais de cantar,
de sonhar, de viver, uoooou uoooou uoooou, Rock in Rio.
Lugar especialmente projetado. Só mega-bandas. 5 dias.
Iron Maiden, Queen, Yes, Ozzy, Scorpions, AC/DC, Whitesnake…
Eu no Guarujá, deprê porque não tinha como ir.  Eis
que meu irmão me liga e diz que me levaria. 11 anos mais
velho. Além de irmão, amigo. Brother. Eu, Ginho e seu
intrépido Fiat 147 azul calcinha caímos na estrada.
Uoooou, uoooou, uoooou. Rock in Rio. Eu fui.
Estamos em 2011. Hoje levei mais uma surra com tacos
de baseball. A quimioterapia violenta e traumática hoje
foi mais fácil graças a um i-pod lotado de rock’n’roll.
2011. Vai ter um novo Rock in Rio este ano. Rihanna e Claudia
Leitte já confirmaram presença. Uau. Que espetáculo.
Meu colega estava certo. Kiss, Queen e AC/DC são modismos.
Um modismo de mais de 30 anos. Under my umbrella, ella, ella.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Em Pratos Limpinhos


Pensei em escrever só sobre frugalidades. Estava em dúvida.
Com estes textos, me exponho demais? Nunca tratei minha vida
como Big Brother. Não tenho Orkut, Facebook, Twitter ou coisa
parecida. Comecei este blog com outro propósito, mas quando vi,
já estava dividindo minhas agruras com você. Nunca tive segredos,
minha vida sempre foi o tal do livro de páginas abertas. 
Escancaradas. Nunca escondi nada de ninguém, ao contrário, 
abri minha casa para muita gente. Ofereci minha bebida para 
muita gente também. E acepipes. E partidas de fliperama. 
E o mais importante, amizade. Sempre acreditei na bondade
do ser humano e se tem gente regozijando com este meu momento,
tenho a certeza que tem o dobro (triplo?) de pessoas torcendo
pela minha vitória. Não posso tirar a doença da minha cabeça,
mas posso, devo e quero tirar estes relatos e sentimentos.
Mesmo porque não dá para escrever muito sobre pizzas.
Portanto combinemos assim: Eu relato e você torce.
A favor, por favor.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cerrrrrrto?!


Vou falar mal de propaganda. Vamos lá?
Tenho certeza que quando nosso intrépido publicitário
criou este filme, ele não tinha idéia da magnitude que
tal pérola ia adquirir. Justiça seja feita. O criador não teve
culpa. O povo brasileiro sim. É o que nos diferencia dos suíços.
Pegamos o comercial, o deturpamos e voilá, a Lei de Gérson
virou modus operandi. É preciso levar vantagem em tudo, certo?
É preciso se dar bem, certo? Passar os outros para trás, certo?
Não dar passagem no trânsito. Passar no vermelho. Fechar
o cruzamento. Parar em vaga de deficientes. Furar fila.
Segurar a porta do elevador ao seu bel-prazer. Jogar lixo na rua.
Bitucas de cigarro. Enfim, uma peça publicitária cujo objetivo
era alavancar vendas virou chancela para malandros tupiniquins.
Vergonha de ser brasileiro. Ou publici-otário. Ou os dois.
Mas para não ficar nesta rabugice de só falar mal, contraponho
o Gérson com o comercial que mais gosto. “É possível contar
um monte de mentiras dizendo só a verdade”. Genial. Certo?

Rad

Sim, não. Vida, morte. Dia, noite. Cedo, tarde. 
Certo, errado. Bonito, feio. Forte, fraco. 
Rápido, devagar. Alto, baixo. Legal, chato. 
Gordo, magro. Saúde, doença. Rir, chorar.
Céu, inferno. Alegria, tristeza. Bem, mal. 
Verdade, mentira. Muito, pouco. Tudo, nada. 
Mais, menos. Novo, velho. Riqueza, pobreza. 
Duro, mole. Oito, oitenta. Quente, frio.
Chega de radicalismos, que venha o morno.
Senão eu vomito.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Reflexão

From Dusk Till Dawn


Babywatch

Curso de Rescue Diver, alguma praia de Parati, idos de 1993.
Sob um sol escaldante ouço o grito: - Número dois, com…
Corro 100 metros em direção ao mar, onde o equipamento
se encontra (o “com” do grito). Coloco o cinto de lastro,
colete flutuador e cilindro. A máscara e as nadadeiras colocarei
logo após vencer mais 100 metros correndo e entrar na água.
Mais 100 metros, desta vez nadando com o equipamento me
separam da vítima, um salva-vidas ator que começa a agir
com violência e desespero na iminência do afogamento.
Controlo o ator merecedor do Oscar devido ao seu empenho
em me afogar e trago-o para a areia. Deixo o equipamento
e só daí o instrutor para o cronômetro. Mal volto para o lugar
inicial, procurando por ar, e ouço o grito: - Número dois, com…
Outra peripécia que os bombeiros do Rio inventaram
foi subir 40 metros apenas com o ar dos pulmões.
Ou ficar fazendo ressussitação cardio pulmonar
em um boneco no meio do mar por mais de 50 minutos.
Este curso e a Pamela Anderson vestindo um cavado maiô
vermelho, correndo deliciosamente pelas areias de Malibu
me fizeram admirar esta profissão. Tinha o desejo de sair
da publicidade, ir morar na praia e virar um destes intrépidos
heróis. As praias brasileiras ainda vão ter que esperar
um pouco por este arremedo de David Hasselhoff.
Turistas: Vocês ainda podem respirar aliviados.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dave Mann is the Man

Flying Arrow


Este logo é lindo. Minha singela homenagem 
na 1º versão da Heritage. Saudades...

Poetry

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

La Redonda

Dizem que a pizza do Brasil é a melhor do mundo.
Não fui em pizzarias no Zimbábue, não poderia fazer esta afirmação.
Dizem que a pizza de São Paulo é melhor que a pizza da Itália.
Não fui em pizzarias em Abruzzo, nem em Pescara, tampouco
em Rimini, também não poderia fazer tal afirmação.
Fui em pizzarias nos Jardins, Higienópolis ou Jardim América
e posso, agora sim fazer a afirmação: nunca tive problemas com
a redonda. Adoro aliás. Já me aventurei por redondas retangulares.
em pedaços ou fatias, doces, santo sacrilégio para alguns
e até invencionices beirando o bizarro. Pizza adormecida? Fria
e no dia seguinte? Borrachuda? Manda. Justamente por esta
flexibilidade, achava que este era um assunto já bem resolvido.
Até ontem ir no aniversário do meu amigo Pique e comer a melhor
pizza que já comi. Quando o garçon falou que não faziam meia
Margherita, só inteira, logicamente achei uma frescura.
Após experimentá-la, cantaria cânticos ou usaria uma fantasia
de unicórnio, se assim o garcon me instruísse.
Antes que você se pergunte se após um texto inteiro sobre
a deliciosa tradição paulistana não vou dar as direções, ei-las:
Pizzaria Speranza (http://www.pizzaria.com.br).
Uau, até em dicas gastronômicas estou me aventurado.
E se este longo período em que você me acompanha
acabar em pizza, pelo menos você já sabe onde ir.

Nice

Nice Pics



Good Old Times...

Destemidas

sábado, 15 de janeiro de 2011

The Book is on the Table

Quantos exemplares eu tenho de vender para um livro
se tornar best-seller? Mil? 10 mil? 100 mil? Na na ni na ni na.
Um. O problema é que nosso intrépido leitor se recusa
terminantemente a comprá-lo. Este leitor sou eu.
Leitor que não se convence do que o escritor (que também sou eu)
escreve. Esta aventura literária começou com este propósito.
As idéias, pensamentos, no ar esvaecem. No papel perduram.
Então digito. Para ler depois. E tentar comprar tais desabafos.
Na verdade, não tem muito o que comprar ou aceitar.
É assim, é assim. Tem que ler, tem que ler.
Vou tentar parcelar em 10 vezes sem juros.
Quem sabe fique mais fácil. E que venha o Pulitzer.

O.C.C.


Não são as novas criações dos Teutuls, mas bem que poderiam, não?

Big Fat Mamma

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Lavoro

All work and no play makes Jack a dull boy. Muito trabalho
e nenhuma diversão fazem de Jack um bobão. Kubrick estava
certo. Meu sobrinho ao perguntar para que se trabalha
todo dia também. Segunda à sexta, 9 to 5, 11 meses por ano.
Isto se você não é publici-otário. Aí a conta é outra.
Segunda à sexta, sábado e domingo constantemente, 9 to 22
ou mais e 11 meses por ano. Mas o diretor de criação que vai decidir
quando você sai de férias, porque logicamente ele não vai perder
a boquinha de ir para Cannes. Tudo bem, quem perderia?
Eu sempre achei esta equação meio errada.
Estou sem trabalhar “certinho” (na minha opinião “erradinho”) faz
um ano e meio. E se tem algo me importunando, é a doença e não
a falta de uma rotina ou a sensação de se estar produzindo.
Fico mais satisfeito com minha produção neste blog por um ano
que com a minha contribuição publicitária dos últimos cinco.
Ah sim, tem o fator dinheiro. Trabalhamos para ganhar dinheiro,
para pagar as contas, para fazer tudo aquilo que não fazemos quando
estamos trabalhando: se divertir. Só não concordo com esta prática
feudal de ficar prostrado em um escritório esperando a felicidade
chegar. Se não é o seu caso, desculpa aí. Se é, lembre-se de que é
preciso apenas uma lagosta pra você matar a fome.
Caixão não tem gaveta. Aproveite mais, trabalhe menos.
Será que este texto deveria se chamar "Ode ao Vagabundo"?
Bom, me dá licença que esta escrita já me deu um trabalhão.